terça-feira, 20 de agosto de 2013

Rebaixamento: perigo real e imediato!





Antes de tudo, gostaria de pedir desculpas aos amigos leitores pela demora em publicar novos posts, mas a correria do dia-a-dia impediu que dedicasse algum tempo a este hobby. Por outro lado, os resultados do nosso Tricolor não foram muito - para não dizer nada - inspiradores e, certamente, não seria nenhum absurdo se eu republicasse alguns posts anteriores como, por exemplo:




Pois, é! Como diz aquele velho dito popular: “nada é tão ruim que não possa ser piorado”! Esta tese se confirma se avaliarmos os últimos oito  / nove meses, onde partimos do status de campeões da Sul-americana, passamos por discussões sobre reforços, aspectos técnicos e táticos da equipe, gestão do futebol, troca de comando, crise e, enfim, chegamos ao fundo do poço: possibilidade de rebaixamento. Sim, este tema, como já é reconhecido pela Comissão Técnica Tricolor, é um risco real e imediato! Então, o que deve ser feito neste momento? Como afastar esta ameaça?

Alguns diriam: “precisamos contratar! O elenco atual é fraco e sem opções”. Creio que, em boa parde, esta afirmação esteja correta. Porém, não há alternativas de qualidade disponíveis no mercado. Outros afirmariam: “vamos promover alguns moleques da base! Com certeza são melhores do que alguns jogadores titulares”.  Contudo, olhando para a base, não vejo nenhuma grande revelação que poderia “mudar o preço do dólar”. Neste caso qual seria a solução? Cortamos os pulsos e esperamos pelo pior? Ainda não! Por enquanto, uma alternativa seria: a matemática! Isto mesmo! Os números, através das estatísticas, podem nos ajudar:

 
Observando a tabela acima, percebemos que, em média, um time precisa de, pelo menos, 43 pontos para escapar da “degola”. Em minha opinião, seria prudente e recomendável elevarmos este numero para 44 ou, quem sabe, 45, apenas para termos uma margem de segurança. Sendo assim, com estes dados em mente e analisando a tabela de classificação do Brasileirão 2013, iremos constatar que, como nosso Tricolor somou apenas 11 pontos nas 14 primeiras rodadas, seria necessário somar mais 34, nas 25 rodadas restantes, para assegurar presença na Série-A de 2014, ou seja, em média 1,5 ponto por jogo ou, em outras palavras, ter aproximadame um aproveitamento de 50% dos pontos em disputa. Para quem tem, atualmente, um aproveitamento de 26,2%, trata-se de um belíssimo desafio!

Em tempo, também, sugiro olharmos para os confrontos que restam e tentarmos classificá-los de duas formas: derrota ou vitória. Não considerarei os empates, pois um tropeço aqui e uma zebra ali os anularão. Também, serei muito critico ao avaliar os embates, levando em consideração nosso elenco e potencial, assim como, o elenco e potencial dos nossos adversários. Então, lá vai:


Obviamente, a tabela acima são apenas “palpites” ou meros “chutes” sobre o que ainda está por vir. De qualquer forma, se eu tivesse que apostar meu dinheiro, com certeza, faria as mesmas previsões.

Em tempo, a última tabela apresentada quer dizer apenas duas coisas:

  1. Nossa luta contra o rebaixamento começa no próximo domingo, diante do Fluminense.
  2. Se você ainda tinha alguma esperança de que nosso Tricolor brigaria por um objetivo maior neste Brasileiro esqueça-as imediatamente, e volte suas orações para outro tipo de graça: a permanência na Série-A. 

Para fechar este post, gostaria de mandar alguns recados: 

À torcida: mais do que nunca, precisamos ser o 12º homem em campo, vamos comparecer ao estádio e apoiar o time. As dificuldades são muitas, sim. Muitas vezes, é complicado assistir aos jogos, sim. Agora, lembrem-se: esse mesmo Tricolor já nos deu muitas alegrias! É hora de mostrar que não estamos ao lado do clube que amamos apenas nos momentos felizes, mas, também e sempre, nos momentos complicados, apoiando e empurrando o “Time da Fé”!

Ao elenco e Comissão Técnica: mais do que nunca, será preciso raça, determinação, sangue frio e trabalho. Honrem a camisa dentro de campo e nós a honraremos nas arquibancadas!

À diretoria e presidência: sugiro que orem muito também!

VAMO, SÃO PAULO!

Amplexos,

Ottoni

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Carta aberta à Presidência e Diretoria de Futebol do SPFC




Aos Ilmos. Srs. Juvenal Juvêncio e Adalberto Batista,

Prezados, saudações Tricolores!

Antes de tudo, gostaria de dizer que respeito e, como torcedor, sou grato ao trabalho que ambos desempenharam à frente do nosso SPFC ao longo dos últimos sete anos, principalmente, devido à conquista do tricampeonato Brasileiro, pela modernização do CFA Laudo Natel e do Cícero Pompeu de Toledo. Sem dúvida, são feitos que devem ser destacados e de grande importância para a manutenção da grandeza São Paulina. Por outro lado, devo também lembrá-los que estas e outras ações positivas não são, de certa forma, mais do que obrigações impostas pelos cargos que ocupam.

Aparentemente e infelizmente, os senhores, embriagados pelas conquistas alcançadas, acomodaram-se dentro de um “estado contemplativo” diante da própria obra, um narcisismo sem fim que os levou a crer que são profundos entendedores dos meandros do futebol e que seriam capazes de, por si só e através de seus próprios métodos, manter nosso SPFC na vanguarda do futebol nacional. Em tempo, digo: erraram, erraram de forma amadora, juvenil.

Se por um lado os senhores são responsáveis por grandes conquistas, tenham em mente e não fujam da responsabilidade de, também, terem conduzido o SPFC ao pior momento de sua história no que tange o futebol profissional. Claro, nada é tão ruim que não possa ser piorado, domingo enfrentaremos um time que, neste momento, é muito superior ao nosso e que tem tudo para nos vencer, aumentando ainda mais a nossa péssima fase. Lembrando que esse nosso próximo adversário foi rebaixado no mesmo ano em que vencemos nosso penúltimo campeonato nacional e que, após isto, enquanto permanecemos estagnados, ele evoluiu, conquistou a América, o Mundial e alguns outros títulos. Em resumo, vocês foram, dentro de sua estratégia, superados pela concorrência e, diga-se de passagem, de longe.

Em vários momentos, vi e ouvi o senhor, Juvenal Juvêncio, afirmar aos quatro cantos que o SPFC possui gestor, que é um “clube-empresa” organizado de forma profissional. Bom, tais afirmações me levam a concluir que, como em qualquer empresa, resultados positivos são o objetivo final do empreendimento. Inicialmente, não alcançá-los pode estar associados às questões operacionais. Neste caso, é necessária a “mão do gestor” para reorganizar / realinhar o negócio e, desta forma, alcançar o sucesso. Contudo, após várias reorganizações / realinhamentos, sem atingir a efetividade esperada, chegamos à constatação de que o problema deixou de ser operacional e passou a ser de gestão. Desta forma, é essencial para a continuidade e sucesso do empreendimento que seus líderes sejam substituídos e que seja realizada uma renovação na forma de gerir a organização. Este processo fará com que a mudança no “topo da pirâmide” seja refletida para as demais camadas inferiores (de forma positiva) de maneira que o crescimento seja retomado e que o negócio volte a prosperar dentro do nível de excelência desejado.

Em tempo, esclareço que, apesar da explanação acima, não tenho a intenção de pedir a vocês que deixem seus cargos e deem espaço a uma possível renovação. Na verdade, meu objetivo é apenas abrir seus olhos para o que realmente aconteceu com nosso Tricolor e que grande parcela desta responsabilidade é estritamente dos senhores. Como Rogério Ceni disse após o jogo contra o Internacional: “nessa temporada, lutamos para nos salvar”.

Por fim, tenho apenas um pedido a fazer: muito cuidado com o nível de exposição ao qual estão levando o elenco e os torcedores que, infelizmente, está chegando ao seu limite. Já viramos piada nas conversas sobre futebol entre amigos. Agora, vemos nossos adversários nos menosprezar em entrevistas e programas esportivos. Sendo assim, peço que tenham muita cautela em suas declarações para não aumentar nosso desconforto (para não dizer outra coisa).

Um fraterno abraço,

Ottoni

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ensaio sobre a sanidade: o despertar da consciência!




Enfim, um momento sóbrio na vida do “colosso” que encontrava-se “deitando em berço esplêndido”. O Brasil acordou, despertou! Nas últimas semanas, desde que este país foi descoberto, temos vivido um momento único em nossa história. O povo está nas ruas, não com uma “bandeira partidária” em suas mãos, não por um ideal politico, mas por um propósito maior: a mudança radical do “senso comum”. Aquele senso que, por séculos, nos compeliu a achar normal pagarmos duas ou mais vezes por serviços que, em princípio, deveriam ser fornecidos adequadamente pelas diversas esferas de governo.

No Brasil, a carga tributária, em 2012, chegou a 36,27% do PIB, dinheiro que deveria ser convertido em benefícios à população como, por exemplo, saúde, educação, transporte, segurança, etc. Contudo, passamos a aceitar pagar à iniciativa privada, novamente, para ter acesso a melhores hospitais, melhores escolas, maior segurança, etc. E quanto àqueles que não podem pagar por tudo isto? Temos a oportunidade (e a infelicidade) de acompanhá-los, dia após dia, nos noticiários de TV que escancaram o sofrimento dos pacientes deitados ao chão, em corredores de hospitais públicos, aguardando por atendimento, ou, então, exprimidos aos montes, em ônibus, voltando para casa, após mais um dia de trabalho, no trânsito caótico de nossas grandes capitais, muitas vezes, torcendo para que a água das enchentes baixe e que sua casa ainda estejam de pé, após as chuvas. cessarem Ah, sim! Não poderia esquecer de citar aqueles e-mails engraçadíssimos que recebemos, contendo as "pérolas" do ENEM, onde nossos jovens, em sua maioria,  estudantes de escolas municipais e estaduais, que não desfrutam dos bons recursos das escolas particulares, demonstram toda sua ignorância e falta de conhecimento respondendo à perguntas fáceis de maneira tão absurda que chegam a serem cômicas.

Estamos renegando nossa história! Uma história que, desde 1500 D.C., passa por diversas explorações, corrupções, por governos fracos, despreparados e covardes. Onde o primeiro monarca a pisar em solo brasileiro, D. João VI, só o fez em função de seu temor por Napoleão, um medo tão grande que o fez abandonar seu próprio povo e fugir para a colônia, deixando os cidadão de Portugal à mercê de ameaças externas. Leiam: “1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”, de Laurentino Gomes. Anos mais tarde, em 1822, depois do fim das “Guerras Napoleônicas” e com o retorno da família real à Portugal, gerou-se uma situação propicia para a inevitável independência do Brasil e, antes que os próprios nativos a fizessem, D. Pedro tomou à frente, deu o famoso “grito da independência”, e, junto aos seus comparsas portugueses, manteve os “negócios em família”. Em resumo, criou-se um país “dos amigos e para os amigos”, esta “cultura”, mesmo após a proclamação da república e através das ditaduras, se manteve. Leia a série “Ilusões Armadas”, de Hélio Gaspari.  Refletir sobre nossa história e compará-la aos eventos ocorridos nas últimas décadas, me faz entender como pensam as pessoas que estão no poder em nosso país. Levando isso em consideração, concluo que não quero este Brasil para meu futuro e, muito menos, para o futuro de meus filhos.

O movimento, que começou por conta do aumento nas tarifas de transporte, passou a valer muito mais do que poucos centavos: passou a valer ética, respeito e retribuição ao povo brasileiro. Não queremos mais ter que escolher nossos políticos em função de sua “honestidade”, mas, sim, por suas competências. Para qualquer político, “honestidade” deveria ser pré-requisito e não diferencial. Creio que, sinceramente, estamos dando o primeiro passo neste sentido, pois as palavras de ordem que vêm das ruas são: abaixo à corrupção, melhores serviços e mais respeito ao povo!

À você que, em várias conversas entre amigos, nas rodas de bares, no trabalho ou entre os familiares, sempre condenou os diversos escândalos de corrupção pelos quais passamos, à você que critica constantemente o “status quo”, chegou a hora! É a sua chance de fazer a diferença, de ir às ruas e lutar por algo melhor! Faça sua parte e, no futuro, quando alguém ou, talvez, seus filhos ou netos, lhe perguntarem:  onde o senhor estava em junho de 2013, quando tudo aquilo aconteceu? Você possa responder, olhando nos olhos deles: EU ESTAVA LÁ!

Amanhã, eu me juntarei aos cidadãos de Campinas, irei ao Largo do Rosário, cantarei, gritarei e pedirei por um país melhor! O Brasil verá, sem violência, que “os filhos teu não fogem à luta”.

Um fraterno abraço,

Ottoni

domingo, 16 de junho de 2013

Futebol Corporativo: Objetivos, Metas e Planejamento Estratégico

 
Caros Tricampeões Mundiais, hoje começa nossa caminhada por alguns “campos”, muitas vezes, tratados superficialmente ou, até mesmo, deixados de lado em nossas análises sobre futebol que, normalmente, se restringem a avaliar resultados, desempenho de jogadores, times, comissões técnicas, ou ainda, as polêmicas que ficam à margem de tudo que cerca o mundo do esporte mais popular do planeta.

A série de posts “Futebol Corporativo” tem por objetivo propor uma reflexão – e despertar o interesse em você, amigo leitor – sobre como as melhores práticas e técnicas empresariais podem contribuir com os Modelos de Gestão aplicados pelos clubes de Futebol. Obviamente, buscando sempre um paralelo com nosso SPFC. Não há dúvida de que este tema, por si só, seria suficiente para a concepção de vários livros, então, conto com sua compreensão por, em alguns momentos, eu tratar certos assuntos de maneira superficial. De qualquer forma, estou certo de que, após o último capítulo, a ser publicado no próximo dia 30, sua paixão pelo futebol e pelo Tri-color não terá mudado, mas, talvez, você comece a ter uma outra visão sobre  este grande “Show Business”.

Sem mais “firulas” e aproveitando o gancho dos parágrafos acima, que tratam e esclarecem sobre os objetivos da série “Futebol Corporativo”, vamos entrar no tema deste primeiro post: Planejamento Estratégico, Objetivos e Metas.
Vejam, em qualquer organização e, até mesmo, em nossa vida pessoal, é essencial termos objetivos. Os objetivos impulsionam nossas ações, direcionam nossos esforços e nos dão motivação. Sem eles, provavelmente, nossas vidas perderiam o sentido, ficaríamos entregues ao acaso e tudo seria como diria (ou cantaria) Zeca Pagodinho “Deixo a vida me levar, vida leva eu...”. Enfim, não seríamos “donos de nossos destinos”,  algo muito abaixo das expectativas para aqueles que foram feitos à imagem e semelhança do “Todo Poderoso”.

Sendo assim, chegamos à conclusão que os objetivos são necessários. Porém, isto nos leva a outros questionamentos como, por exemplo: ok, defini meus objetivos, e agora? Como alcançá-los? Excelente! Era neste ponto que eu gostaria que você chegasse! A resposta a esta pergunta nos leva a outros dois conceitos extremamente importantes: Metas e Planejamento Estratégico.  Eles nos ajudarão a alcançar nossos objetivos e, antes que você me pergunte qual a diferença entre “objetivo” e “meta” e o que “planejamento estratégico” tem haver com tudo isto, irei definir cada um deles:

·         Objetivo: é a descrição daquilo que se pretende alcançar;
·         Meta: é a definição em termos quantitativos, e com um prazo determinado, e;
·         Planejamento Estratégico: é um processo gerencial que diz respeito à criação de objetivos para a definição de Planos de Ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à organização e seu desempenho esperado. Também considera premissas básicas que a organização deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.

Vamos transportar estes conceitos para, por exemplo, a unidade de negócio “Futebol Profissional”, do SPFC, e vamos tratá-la como uma “empresa” independente, cuja Missão e Visão, são:
  • Missão: conquistar títulos e revelar craques, honrando sempre sua torcida, tradição, história e camisa.
  • Visão: fazer do São Paulo o clube de futebol mais vitorioso do planeta, tornando seu escudo e seu nome a marca, reconhecida mundialmente, de maior expressão, referência e excelência em futebol!
Ótimo! Já temos nossa “empresa” (a unidade de negócio “Futebol Profissional”, do SPFC), já sabemos quais são a “Missão” e a “Visão” desta “organização”. Agora, precisamos traçar os objetivos que podem ser de curto, médio, e longo prazo. Objetivos de curto prazo são aqueles que pretendemos alcançar em até um ano, os de médio prazo são aqueles que devem ser alcançado entre um e quatro anos. Já os de longo prazo são aqueles que levarão cinco ou mais anos para serem conquistados.

Desta forma, para não nos estendermos muito em nossas análises, vamos traçar apenas objetivos de curto e médio prazo para o Futebol Profissional do nosso Tricolor:

Curto Prazo: a temporada 2013 já está em sua metade e restam poucos títulos em disputa, entre eles: Campeonato Brasileiro e Recopa Sul-americana, sendo que o segundo trata-se apenas de dois jogos. Devido a estas circunstâncias e à realidade atual de nosso time, eu colocaria como objetivos: 

  • Recopa: conquistar o título; 
  • Campeonato Brasileiro: terminar a competição entre os três primeiros e conquistar uma vaga para a fase de grupos da Libertadores do próximo ano.
Para termos êxito dentro destes objetivos, as metas são: 
  • Recopa: conquistar vitória no jogo em casa e um empate fora. 
  •  Campeonato Brasileiro: manter um percentual de aproveitamento acima de 65% durante as 38 rodadas da competição. 
Médio Prazo: para a temporada 2014, com a vaga da Libertadores já assegurada, nossos objetivos poderiam ser:
  • Libertadores: conquistar o título.
  • Mundial de Clubes: conquistar o título.
  • Campeonato Brasileiro: terminar a competição entre as três primeiras posições.
Não vou detalhar as metas de médio prazo neste momento. Elas poderão ser definidas mais adiante, quando chegar o momento apropriado. Porém, os objetivos de médio prazo devem existir para dar sentido aos de curto prazo. Afinal, concluir o Brasileirão 2013 entre os três primeiros colocados se justifica, pois, em 2014, pretendemos participar e vencer a Libertadores, ou seja, existe uma complementariedade entre os objetivos de curto e médio prazo.

E quanto ao “Planejamento Estratégico”? Como em qualquer empresa, o “Futebol Profissional” do SPFC possui diversos “departamentos” que devem colaborar para que sejam atingidos os “objetivos corporativos”. Sendo assim, todos devem traçar suas próprias estratégias de forma a criar uma “sinergia” com os demais e, deste modo, gerar um ambiente colaborativo completamente alinhado com os objetivos finais.  

Creio que, entre as diversas áreas que constituem o “Futebol Profissional” Tricolor, algumas das mais representativas sejam: Presidência, Diretoria de Futebol, Marketing, Comissão Técnica, Departamento Médico. Conforme colocado anteriormente, cada uma delas deveria definir seus próprios objetivos e metas, de forma a colaborar com os objetivos e metas corporativos, por exemplo:

  • Presidência e Diretoria de Futebol  
    • Objetivo: disponibilizar à comissão técnica um elenco forte o suficiente para alcançar os objetivos propostos. 
  • Comissão Técnica 
    •  Objetivos: preparar o elenco de forma a criar um time competitivo, capaz de ir à busca dos “objetivos corporativos” definidos pela “organização”. 
  •  Departamento Médico 
    •  Objetivo: trabalhar de forma preventiva para evitar que possíveis lesões possam afastar atletas do elenco. 
  •  Marketing 
    •  Objetivo: criar campanhas que motivem os torcedores a comparecer ao estádio, adquirir produtos licenciados e tornarem-se “sócio torcedores” da “organização”, aumentando, desta forma, a receita da empresa.
 
Notem que os objetivos de cada “departamento” da nossa “empresa” se completam e todos visam um único fim, a isto damos o nome de “sinergia”, que, certamente, amplificará os resultados positivos.

Até aqui, tudo muito fácil, não é mesmo? Afinal, não precisa ser nenhum gênio para chegar às conclusões acima. Apenas articulei e criei um vinculo a temas que, por vezes, discutimos no dia-a-dia de forma separada. Porém, tudo no âmbito gerencial, não operacional. Então, a pergunta da vez é: além de bons recursos técnicos e humanos à disposição, o que mais precisamos para conquistar o que definimos como “objetivos corporativos”?

A resposta estará em:

Futebol Corporativo: gestão de projetos e resultados

Dia 23 de junho, aqui, no Blog do Ottoni!

Amplexos,

Ottoni